1 de setembro de 2012

O início disso tudo

Estou aqui montando meu novo site pra correr atrás de clientes novos e lembrei do dia que conheci o André.
Querem saber? Mesmo que não queiram, vou contar! =P
Senta que lá vem história!

Era abril de 2001, eu tinha acabado de conseguir um trabalho bacana na Paulista, o primeiro (e único, diga-se) com carteira assinada, estava numa fase bacana da vida, começando a crescer de verdade. Um dia fui almoçar com uma amiga do trabalho e comentei do nada: "Queria tanto um namorado pra andar de mãos dadas na hora do almoço..."

Naquela época tinha uma balada que eu amava, o Jive, que ficava no saguão de um hotel na Caio Prado, era pertinho de casa, eu batia cartão, adorava o som que rolava, a galera que frequentava. Numa dessas noites de baladinha encontrei um cara que eu ficava um ano antes, acabamos ficando e em certo momento fui ao bar e quando voltei o vi beijando outra menina. Fiquei puta da vida, prometi pra mim que não queria homem na minha vida tão cedo.

Uma semana depois, era uma sexta-feira, saí cedo pra ir pra lá pq tem uma banda, que deu até saudade de ouvir agora, que os caras iam discotecar lá. Asian Dub Foundation, já ouviu? Cheguei lá, e quando me dei conta, na portaria, tinha esquecido a carteira. Como eu morava muito perto, fui correndo até em casa buscar e quem disse que eu consegui entrar quando voltei? Nada. Lotou em coisa de 15 minutos. Ai que triste.

Na noite seguinte não teve Asian Dub, mas teve baladinha normal, era um sábado, e eu fui com uma amiga, ninguém tava afim de sair, e era questão de honra conseguir entrar no Jive naquele fim de semana, cheguei super cedo pra conseguir entrar de qualquer jeito. O Asian Dub ia tocar no Sesc Belenzinho, se não me engano, nem arrisquei ir.

Mas o André arriscou. E não conseguiu entrar, não tinha mais ingresso quando ele chegou lá. E o que ele fez? Foi pro Jive!

Comecei olhar pra ele na hora que ele entrou. Carequitas sempre me chamaram a atenção. É dos carecas que eu gosto mais hahahaha.
E ele correspondeu. Veio falar comigo e chegou com aquele papo mais furado já perguntando se podia me dar um beijo. E eu dei.

Era dia 27 para 28 de abril, feriado prolongado do dia do trabalho. Ele ficou de passar em casa no dia seguinte pra gente sair. Só que ele entrou em casa e não saiu mais. Ficou por lá o feriado in-tei-ro! E a vida inteira.

Foi assim! Faz 11 anos e pouco.

Ah, ele trabalhava no mesmo quarteirão que eu! Eu na Paulista, ele na Al. Santos. Sentiram o poder da palavra?
Arrumei um namorado pra andar de mãos dadas na hora do almoço.

E vem aí um nenê, fruto de duas tentativas frustadas de ver a mesma banda em dias diferentes.
Ainda dizem que é difícil encontrar um amor na balada...

4 comentários:

  1. vim aqui só para falar que linda sua história...sério beijos

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  2. Anônimo3/9/12 16:47

    Nossa Mands, que fofo.
    Eu sempre acho que quando é pra ser, será!

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