16 de dezembro de 2013

Brinquedos

Quando surge um bebê na família, todas as atenções são para ele. Todos os presentes são para ele.

Cada vez que vou visitar minha mãe, o Joaquim volta com pelo menos 2 brinquedos novos. Pelo menos mesmo, já voltou com 6! Ganha da tia, da vó, da bisa, da tiavó…

Se você também é dessas pessoas que adora presentear com brinquedos e se empolga na hora de comprar, vou dar uma dica importantíssima! Antes de comprar, pergunte na loja, ou veja nas especificações na loja online, a faixa etária do brinquedo.

Sabe por que?

Bebês levam praticamente tudo à boca, e se o brinquedo não é indicado para a idade dele, provavelmente é porque pode soltar uma pecinha que ele pode acabar engolindo ou quebrar e ele se machucar. Por exemplo, olho de um boneco de pelúcia, botão, peça de plástico que quebra e faz uma ponta, arame, massinha de modelar, bolinhas pequenas. Se imagine como um bebê na hora de comprar. E cuidado na hora de comprar naquele site chinês que virou moda, vai saber a qualidade, o material utilizado...

Além do selo de advertência de faixa etária, é importante que o brinquedo tenha selo do Inmetro. Não custa nada se informar antes de comprar.

Selo de segurança de faixa etária e do Inmetro

Sei que devia ter feito esse post antes, todo mundo já deve ter comprado presentes pro natal, mas fica a dica para os aniversários ou pra qualquer data!

Esse post parece meio óbvio, né? Mas se o Joaquim não tivesse tantos brinquedos impróprios para a idade, eu não teria feito.

Pela segurança dos bebês!

11 de dezembro de 2013

A bagagem do nenê

Primeira vez que o nenê vai viajar com a família, você não faz ideia por onde começar arrumar as malas dele. E agora?

Claro que depende de muitos fatores como a idade do bebê, o lugar pra onde vai e o tempo que vai ficar, mas a primeira dica é pensar no que o bebê usa diariamente. Simples assim!

Já perdi a conta de quantas vezes o Joaquim viajou nesses quase 10 meses de vida. Só foi para Ourinhos e Ubatuba, mas não sei quantas vezes. Arrumei muitas malas, então vou listar aqui o que eu levo, quem sabe ajuda uma mãe perdida na hora de fazer isso.

Higiene
• Sabonete líquido – levo o da Granado que trava o bico e não vaza, mas mesmo assim coloco dentro de uma sacolinha. Ele é para cabeça e corpo, então não levo shampoo nem condicionador.
• Escovinha de dentes do tipo dedeira (ele só tem 2 dentes, ainda não uso pasta) – isso já fica na necessaire, tenho uma pra casa e uma pra viagens.
• Algodão – na maternidade aprendi a dar banho usando um pedaço de algodão, daqueles que vende em rolo, e ainda não desapeguei disso, não comprei bucha, curti a ideia do algodão. Mas se você usa bucha, substitua esse item.
• Lencinhos umedecidos – a quantidade depende de quanto tempo vai durar a viagem, aqui um pacote com 50 dura de 1 semana a 10 dias.
• Fraldas – a mesma coisa dos lencinhos, mas além de quanto tempo vai durar a vagem, depende de quantas fraldas seu bebê usa em um dia, em média. Eu calculo 6 fraldas/dia + 10. Nunca faltou.
• Tesourinha de unha
• Álcool gel
• Cotonetes
• Protetor solar
• Loção repelente
• Sabão de coco em pedra – deixo no carro, se precisar lavar uma roupinha, tá na mão.
• Saquinhos de tela para as roupas sujas (aqueles para lavar roupas delicadas, com zíper).
*Para a praia também levo fraldas "splash", 2 para cada dia. Ainda não usei, não sei como funciona, mas levo.

Roupas
Consulto a previsão do tempo antes de arrumar a mala, mas mesmo assim levo para cada dia de viagem:
• 2 bodies de manga curta
• 2 bodies de manga longa
• 1 bermuda
• 1 calça
• 1 macacão
• 1 banho de sol
• 1 meia
• 1 babador
*Se a previsão disser que vai esfriar bastante, pego uns casaquinhos mais grossos e umas calças de moletom também. 

Cama/banho
• Toalhas de banho – para 2 dias a 1 semana levo 2 e mais umas 2 fraldas de pano. Já aconteceu do Joaquim fazer xixi na toalha antes de colocar a fralda, após o banho, então to esperta com isso.
• 2 Lençois.
• Coberta – dependendo da temperatura, levo mais fina ou mais grossa.
• Trocador (daqueles que normalmente vêm junto com as malas)
*Como todas as vezes que viajei foi para a casa da minha mãe ou pra nossa casa de praia, não me preocupei com banheira, tem uma em cada lugar, mas existem umas banheiras dobráveis que facilitam a vida de quem viaja (a de Ubatuba é uma dessas).

Alimentação
• Bolsa térmica
• Papinhas congeladas – 2 para cada dia de viagem + 2 de sobra
• Frutas
• Pratinho
• Colherzinhas
• Guardanapo
• Bucha – para lavar os utensílios

Farmacinha
• Tylenol
• Camomilina
• Alivium
• Nebacetin
• Bolsa de gel
• Termômetro digital
*Não use medicamentos sem conhecimento do seu médico. Levo apenas os que foram recomendados, para o caso de uma emergência. Não gosto de remédios e só dou se precisar mesmo.

Entretenimento
• Alguns brinquedos
• DVD player + desenhos preferidos (Isso é recente na bagagem. E não fica ligado por muito tempo, Joaquim cansa e o que ele quer mesmo quando começa chorar é sair da cadeirinha.)
• Carrinho de passeio
• Piscininha inflável 

Como viajo direto, tenho uma listinha assim pronta no ipod e quando vou arrumar as malas dou uma olhadinha pra conferir se não estou esquecendo de nada.

E boa viagem! 

10 de dezembro de 2013

Como é o nome dela?

Dela? Oi?

Como pode as pessoas acharem que o Joaquim é menina? Super cara de "hominho", como dizem, sem brinco, vive de roupinha azul (tudo bem que isso não quer dizer nada, afinal eu também uso azul e não sou menino).

Seria por causa dos big cílios? Por causa da cabeleira? Ou por que as pessoas são sem noção?

Não sei você, mas quando eu fico na dúvida se um bebê é menino ou menina, pergunto apenas "como chama?" e não "como é o nome dela/dele?" (Fica a dica!).

Já cansei de ouvir "que linda!", aí respondo, "lindo, é menino!", aí a pessoa faz cara de "ops!".

Outro dia, numa festa rolou o seguinte diálogo com uma senhorinha:
– Como é o nome dela?
– Joaquim
– Como?
– Joaquim!
– Aaah, não é menina?
– … (sorriso maroto).

Era uma festa, se fosse menina estaria de vestidinho, não? Mas estava de jaqueta e calça jeans. Não era uma roupa genérica do dia-a-dia que pode causar confusão. (Pelo menos as outras meninas da festa estavam de vestido, não venham me julgar "Ah, não tem isso de roupa de menino e roupa de menina, você está ensinando errado". Eu não vou em festa com roupa de homem… E Joaquim não tem nenhum vestido. Pronto, tá?).

Ainda tem os que perguntam "É menino ou menina?". Aí ok, perdoo, ahahaha. Tá na dúvida e assumiu. Quem nunca ficou na dúvida?

Mas confesso que relevo todas as confusões, não me importo mesmo, só acho que ele não parece menina.

Fim

9 de dezembro de 2013

A bolsa do bebê

Ei, você que tem ou terá um bebê, como escolheu a bolsa do dia-a-dia? O que leva nela? Usa uma bolsa para ele e outra para você?

Bem, eu gosto de praticidade, que se traduz em uma bolsa só para todos (inclusive as coisas do pai e dos dogs). Não quis uma bolsa azul clarinha, com ursinho e bolinhas. Como sou eu que carrego quase sempre, e às vezes o André, escolhi uma bolsa preta, que combina com tudo. Já faz 1 ano que comprei, mas só agora lembrei de falar dela. Nem sei se ainda tem pra vender em algum lugar. É essa da foto abaixo.

Bolsa Nike Track Tote

Por que essa bolsa? Primeiro de tudo, o preço. Paguei R$90. 
Segundo: tem mil bolsos. Por fora tem dois laterais enormes e na frente dois com zíper. E essas duas alças que dá pra usar tanto no ombro, quanto transpassada. Só quem carrega um bebê e uma bolsa ao mesmo tempo sabe o quanto tudo isso é útil. (Fora os bolsos de dentro que dá pra deixar tudo bem organizado.)

Imagina ter que tirar o bebê do bebê conforto, trancar o carro e guardar a chave? Enfia a chave no bolso lateral, que vai estar fácil de encontrar quando precisar abrir o carro. 

E o tamanho é ótimo, cabe tudo o que preciso levar para ele. Vou fazer uma listinha do que carrego sempre, para ter uma ideia do que cabe dentro. Ah, dos cachorros levo enforcadeira e saquinhos para catar cocô. Meu e do André: câmera fotográfica (levo sempre a compacta), ipods, carteiras, óculos de sol, celulares e documento do carro. E mais, um batonzinho, grampos e elásticos de cabelo. 

Agora do bebê:
• Trocador dobrável de plástico. Por mais que "sempre" tenha trocador nos lugares, uso o dele por uma questão de "tenho nojinho". A não ser que tenha papel descartável que cubra o trocador, aí desencano de usar. 
• Pacote de lencinhos umedecidos. Serve para tudo. Limpar a bunda do bebê, as mãozinhas, as patinhas dos dogs, a mão do marido que calibrou o pneu…
• Um pacotinho com 6 fraldas. Ah, mas não vai usar tudo isso! Mas vai, que, né? Melhor ter de sobra.
• Saquinhos de lixo tamanho "pia da cozinha". Para jogar a fralda, caso precise trocar num lugar que não tem lixo, enfia no saquinho e dá um nó, depois joga num lixo que encontrar. 
• Álcool gel, daqueles de bolsa, pitico, que tem em qualquer farmácia.
• Uma mantinha de malha, que dobrada já serviu de travesseiro, ou para a utilidade real, se o tempo virar ou se o ar do carro estiver bem gelado.
• Um saquinho de tela com uma troca de roupa de calor e uma de frio.
• Um pote de cotonete.
• Um hipoglós.
• Uns 2 ou 3 paninhos de boca.

Como já disse em algum post, não dou mamadeira, mas se precisasse, teria espaço pra ela. E cabe mais coisas. Bolsa tipo "coração de mãe". 

Cada mãe (ou pai) tem uma necessidade, tem quem goste de carregar uma bolsa pra si e outra pro bebê. Tem que prefira mochila. Mas para mim essa é a bolsa perfeita. 

Se esse também for seu estilo e você não encontrar mais dela, procure uma com o mesmo "jeitão", vista na loja, se imagine com o bebê no colo (se ainda não tiver um), e use só uma mão para fazer as coisas. 

Ah, e deixe sempre a bolsa com tudo dentro, para o dia que precisar sair correndo não ter que arrumar tudo às pressas. No máximo pegar uma troca de roupa.

7 de dezembro de 2013

10 fatos sobre a minha gravidez

Me aproveitando da ideia do videopost da Bella (aqui), resolvi listar 10 fatos sobre a minha gravidez (se você ler os posts de 2012 aqui no blog, encontra todos hahahah).

1. Depois de 11 anos juntos, eu e o André resolvemos engravidar. Joaquim foi planejado. Não foi no susto.

2. Sempre fui estressadinha, mas quando engravidei me tornei a pessoa mais zen do planeta.

3. Desde o dia que descobri que estava grávida, achei que era menino. Intuição? Não? Me baseei naquela teoria de que quando o sexo é no dia da ovulação é mais provável que seja menino, porque o espermatozóide menino é mais rápido e tal.

4. Não senti enjoo nenhum dia. Nem desejo. Só sabia que estava grávida porque a barriga crescia.

5. Fotografei a barriga todas as quintas-feiras a partir da 13a. semana. Quinta era o dia que eu completava mais uma semana.

6. O nome não foi escolhido pq a Angélica e o Luciano Huck têm um Joaquim. Fiz uma lista e coloquei esse nome lá. Uma noite fomos na casa de uns amigos e começamos falar todos os nomes possíveis (Carlos, né, Magda e Emerson? ahahahah). O André gostou de Joaquim. Depois descobrimos que nós dois tínhamos bisavô com esse nome, ambos pais de nossas avós maternas. E as avós amaram a escolha! Pronto, nome escolhido!

7. Quando estava de 6 meses, fui no show do Planet Hemp. Consegue imaginar?

8. Até poucas semanas antes do parto não tinha decidido se queria normal ou cesárea. Optei por normal.

9. O trabalho de parto durou apenas 3h. Pedi anestesia já com 10 cm de dilatação e o Joaquim nasceu logo depois. Na verdade pedi anestesia antes, mas o anestesista achou melhor esperar pra não correr o risco de atrasar o parti. Fizeram episiotomia. Foi na terça-feira de carnaval. O André esqueceu a câmera na bolsa, que já estava no quarto, e o parto não foi registrado. Não deu tempo de ir buscar.

10. Minha médica não chegou a tempo porque achou que eu ficaria 10, 12h em trabalho de parto. Ela estava no sítio em outra cidade e não quis pegar estrada na hora que liguei, no meio da madrugada. Quando ela chegou, Joaquim já tinha nascido fazia mais de 1h. O parto foi feito pela equipe do plantão.

6 de dezembro de 2013

Ser mãe é...

…acordar 2, 3, 4, sei lá quantas vezes de madrugada e ainda assim ter pique no dia seguinte.

…se culpar por aquela vez que deixou de colocar o cinto e o bebê caiu do carrinho.

…trabalhar com o bebê no colo, usando só uma mão (até para fazer path no photoshop).

…começar usar a mão esquerda para isso, inclusive.

…errar para acertar.

…babar a cada novidade.

…aprender amamentar deitada para tentar descansar um pouco mais.

…ter uma câmera sempre por perto.

…saber filtrar palpites.

…parar de assistir novela e começar assistir desenhos/programas infantis.

…decorar todas as falas e músicas de todos eles.

…perceber que existem só meia dúzia de dubladores.

…descobrir que um pote de cotonete vazio faz mais sucesso do que um brinquedo da fisher price.

…deixar para amanhã o que não precisa fazer hoje.

…ter vontade de trucidar o motorista de caminhão que passa buzinando bem na hora que o bebê conseguiu dormir.

…não assistir telejornais para não saber de coisas ruins que acontecem com crianças nesse país de merda.

…fazer cara de paisagem quando sai para passear com bebê no chuvisco e uma vovózinha vem dizer "tadinho, tá molhando os pezinhos!" sendo que, no fundo, a vontade é de responder que ele não é de açúcar.

…sair para comprar coisas para você, mas só enxergar coisas para o bebê.

…uma das melhores coisas da vida! (se não for a melhor)

5 de dezembro de 2013

Sobre amamentar em público

Taí um assunto bom de falar.

Depois de uma mãe ter sido impedida de amamentar no Sesc Belenzinho e rolar um "mamaço" no local, será votado em 2014 um projeto de lei que prevê multa de R$500 para o estabelecimento de São Paulo que impedir a amamentação (Fonte: Folha de São Paulo).

Não sei o q é pior: criarem uma lei para tornar legal algo que é natural ou cobrar míseros R$500 de um estabelecimento que impedir a amamentação. Né?

Sou daquelas que não tem vergonha de "pagar peitinho" se o Joaquim estiver com fome. Claro que não vou dar o peito pra ele em um local público só por dar, para mostrar que amamento, mas se estiver na hora da mamada, e ele pedir, por que não?

Já amamentei em shopping, em cafeteria, em festinha de criança, em loja e até na igreja. E no último fim de semana fomos numa festa (onde 90% das pessoas não nos conheciam), no período da tarde, ou seja, claro que o Joaquim ia tirar a soneca sagrada no meio da festa… mamando!

Nessa festa tinham mais 3 ou 4 bebês e todas as famílias levaram uma mamadeira cheia de fórmula na bolsa. Menos eu. Joaquim não usa mamadeira. Escolhi assim.

No salão de festas tinha umas poltronas e lá sentei para amamentar e
fazê-lo dormir na hora que ele quis. Antes disso o André me perguntou se eu ia amamentar ali mesmo, que nem todo mundo gostava de ver. Vou deixar meu filho com fome? Ou que fosse só pra "chupetar" para dormir, ia amamentar no banheiro, escondida para não incomodar? Claro que não!

Realmente, as pessoas olhavam torto, moviam o olhar rapidamente para a parede, para o chão, só para não olhar pras minhas tetas. Aliás, uma teta estava dentro da boca do Joaquim e a outra guardada, ninguém tava vendo nada além de um momento de acalentação. Eu sorria para todos. Mas quase ninguém sorria de volta.

Inclusive essa foi a segunda festa que ouvi a pergunta "você ainda amamenta?" com um tom de espanto. Como se fosse o maior dos pecados.

Mas carnaval na avenida, cheio de peitolas com glitter, todo mundo assiste. Playboy, todo mundo "lê"!
E o que constrange é um ato de amor.

Update: Foto tirada pelo meu pai 

4 de dezembro de 2013

Criação com apego (intuitiva)

Sabe intuição de mãe?

Desde que o Joaquim nasceu, sempre dei MUITO colo. Deixava ele agarradinho em mim o tempo todo, assim, ó:

Joaquim com 3 semanas de vida

Ouvia perguntas do tipo: "Quando ele dorme, você coloca no berço/carrinho?". Não. As poucas vezes que fiz isso, ele acordou e tirei de lá. Em algumas poucas vezes consegui colocá-lo no carrinho enquanto dormia sem acordá-lo para fazer alguma coisa pela casa, mas foram pouquíssimas.

Voltei a trabalhar quando ele tinha 1 mês porque não dá para viver de salário maternidade, sendo que sou autônoma e se não trabalho, não ganho $$. Para quem não sabe, trabalho em casa. E desde então, trabalho com ele no colo. Com o maior prazer. 

Assim está ele neste exato momento:

Agora com quase 10 meses, ainda dormindo no colo, 
enquanto digito com uma mão.

E todo mundo me fala : "Ai que bonzinho que ele é!". É mesmo! E eu super acho que tem a ver com esse colo constante.

Claro que hoje, a 8 dias de completar 10 meses, ele só pede colo quando quer mamar e dormir. O negócio dele é mais ficar no chão, brincando ou engatinhando e se apoiando onde dá para ficar em pé. Mas eu estou aqui para dar colo na hora que ele quiser.

"Ah, mas ele vai ficar mal acostumado". Será que é um mal costume? Eu amo dar colo. Daqui um tempo ele não vai mais querer saber disso (ou vai?).

Outra coisa, ele dorme no meu quarto, na minha cama boa parte da noite e no berço dele outra parte dela. Mas no meu quarto. Mesmo quando viajamos, na casa da minha mãe o berço dele fica no meu quarto, claro, no quarto que era meu. E na casa de Ubatuba também, apesar de ter mais 2 quartos, é no nosso que ele fica. Grudadinho na minha cama. Comecei amamentar deitada. A poltrona de amamentação quase não uso mais (adeus dor no pescoço por dormir toda torta amamentando na madruga). Para não dizer que não uso nunca, uso nos dias de faxina, enquanto rola limpeza na sala e ficamos todos no quarto, sento lá. 

Enfim, acho que isso é só o começo. Se é por isso que o Joaquim é tranquilo? Talvez sim! Eu sempre achei que era porque fui a pessoa mais zen do mundo durante a gestação. Pode ser que seja por isso também. 

Eu nem sabia que existia "criação com apego", praticava intuitivamente. Recentemente, coisa de 2 meses, no máximo, pra cá, comecei a ler sobre e me identifiquei. Aqui tem um blog bem bacana que trata do assunto com mais profundidade, para quem se interessar:
http://paizinhovirgula.com/series/principios-da-criacao-com-apego/

Dá uma lida! Vale a pena! Pratique também! 

29 de novembro de 2013

Terceira pediatra em 9 meses

Joaquim está com pouco mais que 9 meses e meio.

O primeiro pediatra queria entrar com suco e frutas aos 4 meses porque ele não estava engordando o suficiente só com leite materno
 (na opinião dele), e dependendo de quanto engordasse até a próxima consulta (que não houve), ia entrar com complemento - leite artificial, pra quem não sabe. Foi contra os meus princípios de dar somente leite materno até os 6 meses, então tchau, pois não sou dessas q mente pro pediatra só para agradar.

Uns dias depois dessa consulta surgiu uma tosse chatinha, que foi a deixa pra eu procurar a nova pediatra. O consultório fica rua de cima de casa, dá pra ir à pé, eba!! Já cheguei falando q não queria dar leite artificial, nem introduzir alimento antes dos 6 meses, e que era por isso que estava procurando uma nova. Amei a consulta, doutora fofa, e mesmo com o baixo ganho de peso do Joaquim, ela dizia q ele estava ótimo, que era um bebê alto e magro, q ele era proporcional, desenvolvimento neurológico perfeito. 


Mas… um dia a vi passando na frente de casa e qual foi minha surpresa: um big barrigão de grávida que ficava escondido atrás de um jaleco. Ou seja, depois disso só mais 2 consultas e ela, neste momento, está de licença maternidade. Na última consulta ela ficou impressionada com a saúde do Joaquim, o tempo estava seco e ele super bem, sem problemas respiratórios, e nenhum outro problema, tudo ok, então ela disse para, caso eu quisesse, ir a um outro pediatra só com 10 e 12 meses, que não precisaria ir todo mês.


E lá fui eu pesquisar uma nova pediatra. Sim, novA, pq eu queria mulher. Fui no site do convênio, listei todos os bairros próximos e selecionei alguns nomes, joguei no google e a que escolhi dizia num blog que era médica de um hospital infantil famoso daqui de SP (ponto positivo #1) e que ela dava o celular pois considera importante (ponto positivo #2). Perguntei sobre ela num grupo no facebook e as recomendações foram ótimas.


Chegou o dia da consulta. A doutora aparece, magra, e pensei: "ela também não vai se importar com o peso do Joaquim, se ela é magra assim...". Quá quá quá, ledo engano. Posso dizer que gostei de algumas coisas na consulta, mas claro que ela ia ser contra "meu jeitinho". Explico: meu apartamento é minúsculo e a solução foi colocar o berço do Joaquim no nosso quarto e já falei na mesma hora q não existe outra solução. E sim, ele dorme na cama comigo até o André ir deitar, aí coloco ele no berço e levanto umas 2x pra amamentar na madruga. E lá veio ela querendo tirar as mamadas da madruga (hahaha tá bom que vou deixá-lo chorando até pegar no sono de novo). "Ele só fica chupetando, o que ele mama não deve dar 30ml". E daí? Eu não me importo com isso, deixa chupetar.


"Então vamos medir e pesar". Joaquim está com 71 cm e pesando 7,5kg. Sim, ele é magro, sempre foi, mas o André e eu tb fomos crianças magrelas, acho que é genética, pq ele come bem e ainda amamento. Bem lembrado por minha mãe: meu pai tb era super magro. Minha avó é magra. E a médica veio com um novo esquema de alimentação, menos sonecas, menos peito e mais comida, para ele engordar, e no dia seguinte comecei esse novo esquema. E achei "fail". Por que?


A rotina do Joaquim é: mama quando acorda, fruta às 8h30, mama e tira soneca umas 10h, quando acorda almoça, no meio da tarde mama e outra soneca, 17h30/18h janta, 20h30 mama e dorme. E acorda umas 2x pra mamar na madruga. 


Na rotina que ela passou, eu deveria deixá-lo sem mamar/soneca da manhã e colocar o almoço às 10h30/11h. Porém desde que comecei a rotina dela (há 3 dias), ele ficou com sono às 10h30 enquanto comia, não almoçou tudo, não mamou… "Como vai engordar assim, minha senhora? No meu esquema ele estava comendo tudo, no seu ele come metade e dorme comendo."


Então é o seguinte, acabei de decidir. Vou voltar pro meu esquema, meus horários, e oferecer mais comida apenas. 


Ah, detalhe, fui saindo de fininho do consultório e ela já foi marcando um horário dia 20/dez, último dia que o consultório abre este ano, só para pesar e ver se ele engordou. E já marcou a consulta de janeiro e fevereiro. Me senti cercada. 


Não queria ter que procurar outro pediatra. Juro que não. 

Mas se tiver q ir em outro vai ser no super indicado Cacá, que é particular e cobra caro. Mas pelo menos pensa como eu. 

14 de outubro de 2013

Saudades

Sinto algumas saudades...

De dormir a noite inteira.
De quando eu tinha tempo de sobra para não fazer nada.
De sair para fotografar.
Da minha magreza.
De pintar as unhas 2, 3 vezes por semana.
De encher a cara com os amigos.
De tomar banho demorado.

Mas essas saudades todas passam rapidinho quando eu olho pra carinha linda do Joaquim mamando nos peitos na madruga, dormindo horas em meus braços no meio do dia, sorrindo pra minha câmera enquanto brinca no chão. E nem ligo pra barriga que ficou (mas espero que um dia ela suma daqui), pras unhas com esmaltes descascados, pra cerveja que não bebi, pro cabelo que não lavei.

E daqui um tempo sei que vou sentir outras saudades.

Do Joaquim mamando nos peitos na madruga, dormindo horas em meus braços no meio do dia, sorrindo pra minha câmera enquanto brinca no chão. Da barriga que ficou (mentira!), das unhas com esmaltes descascados, da cerveja que não bebi, do cabelo que não lavei.

Deixa eu aproveitar, então.
Tchau.

7 de outubro de 2013

Roupinhas: o que não comprar!

Aproveitando o embalo do último post, e já que o bebê está dormindo...
Estou para escrever sobre isso há meses e só fui adiando.

Sendo mãe de primeira viagem, na hora de comprar o enxoval fui procurar na internet e falar com as amigas que já eram mães sobre o que comprar, quantidade de roupinhas de cada tamanho, quantas de frio, quantas de calor, mas mesmo assim acabei comprando mais coisas que o necessário, claro. Duvido que alguém compre tudo certinho.

Não vou falar aqui sobre roupinhas de frio ou de calor, pois só se aplicaria a bebês que nascem na mesma época que o Joaquim nasceu, do mesmo tamanho que ele, e que cresce no mesmo ritmo.

Então resolvi fazer um post sobre o que não comprar. Claro que cada mãe tem uma opinião diferente, vai de cada uma e vou falar da minha experiência. Vamos lá!

• Camisetas (seja de manga curta ou de manga comprida): usei pouquíssimas vezes, quando usei foi por cima de body ou em dias muito quentes. Porque não usei: quando você pega o bebê no colo, a camiseta sobe e a barriga fica de fora. Prefira body, que abotoa e não acontece isso.

• Calça sem pé/macacão sem pé: mesmo motivo, quando pega o bebê no colo a calça sobe e a canela fica de fora. Se a calça tem pé (o famoso mijão) isso não acontece e ele continua quentinho. Calça "vira pé" acho besteira também, pq vive abrindo no pé.

• Sunga/biquini: ganhei uma sunga tamanho 3-6 meses. Coisa mais fofa do mundo! Mas que bebê usa sunga/biquini sem fralda? Só se for neto da Ana Maria Braga, já que a filha dela não usa fralda na filha... E outra, não fez nenhum dia realmente quente desde que ele nasceu para "cair na água". Prefira as fraldas splashers (mas só existem delas para acima de 7kg, se não me engano - tenho aqui, mas ainda não usei pra falar se é boa de verdade).

• Luvas: pelo menos as que encontrei e comprei (de algodão), não paravam nas mãozinhas dele. Solução: use meinhas, que são mais justas e têm elástico, ficam mais firmes, dá pra colocar por cima das blusas.

• Roupinhas fofas: Cuidado quando for comprar. Ganhei da mãe e tia um monte de roupinhas fofas que elas compraram quando souberam que eu estava grávida, mas não pensaram muito quando ele ia usar e compraram tudo M. A sorte é que ele é magrinho e tem cintura fina, então as bermudas de surf vão servir quando o verão chegar, mas se ele fosse um bebê mais gorducho já teria perdido tudo sem usar. Sempre que for comprar uma peça pense em qual estação do ano ele vai usar e quantos meses terá.

• Babador de toalha, ou de algodão, sem forro de plástico: pode ser bom para quando o bebê for comer, mas para a fase de babas é a maior besteira, pq molha o babador e molha a roupa. Prefira os que tem "recheio" de plástico, que sejam impermeáveis, esses sim, tenha muitos.

• Sapatinhos: isso você ganha e o bebê vai usar só em ocasiões especiais. Fora que perde muito rápido. Se não ganhar compre um tênis e um sapatinho, mas deixe pra comprar perto da ocasião especial, para não perder antes de usar.

Se lembrar de mais alguma coisa, faço outro post, mas que me lembre foi nesses itens que errei.

Vivendo e aprendendo!

Introdução de alimentos sólidos

Filho dá trabalho, ocupa muito tempo, a rotina muda e o blog é que sofre as consequências, fica abandonado por meses até que uma amiga fala para publicar receitas de papinha e você lembra que ele existe!

Essa semana o Joaquim completa 8 meses (no dia das crianças!) e há 2 meses começamos a introdução de sólidos, depois de 6 meses de amamentação exclusiva. Ele continua mamando e vai continuar enquanto e quando quiser. 

E vamos ao que interessa, as papinhas!
As de fruta eu dou in natura mesmo, sem segredo, não cozinho nada: mamão raspado, banana amassada, maçã raspadinha (ele não curte, mas...).

As salgadas, confesso que estava com medinho, eu nunca cozinhei nada na vida, "e agora?".
No primeiro dia de papinha salgada dei um google e chamei o André, cozinheiro oficial da casa e pai, para fazer enquanto eu via como era. Ele fez papinha pra aquele dia apenas, e depois li em algum lugar que o ideal era fazer para vários dias e congelar, pq dá trabalho cozinhar todos os dias e eu gosto de praticidade. 

A primeira papinha é simples: Escolha 1 legume, 1 folha, um pouco de cebola e pronto. Eu escolhi cenoura e escarola. No segundo dia foi cenoura e mandioquinha.

Modo de fazer: 
Ferva água filtrada em uma panela (o suficiente para cobrir os ingredientes). 
Deixe potinhos com tampa por perto.
Enquanto a água ferve, pique um pouco de cebola, lave os legumes e as folhas e deixe de lado.
Quando ferver, coloque uma pitadinha de sal e um fiozinho de óleo, bem pouco mesmo, e coloque os ingredientes. Aconselho cortar a cenoura em pedaços pq demora muito pra cozinhar. Coloque na panela, tampe e deixe lá até que os legumes amoleçam bem para que você amasse com um garfo.
De vez em quando abra a panela e veja como estão os legumes. A mandioquinha cozinha mais rápido que a cenoura, pode tirar antes. As folhas tb cozinham rápido. 
Separe um prato para cada legume e um prato pras folhas. No pratinho das folhas, pique tudo bem picadinho com garfo e faca mesmo (depois de cozida, pq se picar antes, não vai conseguir caçar os pedacinhos). E no prato dos legumes, solte a casca da cenoura e da mandioquinha, amasse bem, até virar um purê. Divida as folhas picadas nos pratos dos legumes e faça uma "gororoba", depois divida nos potinhos e ponha pra congelar.
Simples assim!

Depois de uns 15 dias de aceitação dos legumes com as folhas, comece acrescentar outras coisas, como carne e macarrão ou arroz. Ainda não fiz com arroz (não sei fazer ainda, ops!), nem com carne vermelha (medo da panela de pressão define), então usei peito de frango e macarrão (aqueles de argolinhas beeeem pequenininhas). Dessa vez já usei bem mais ingredientes: abóbora, batata, batata doce, mandioquinha, cenoura, couve flor, brócolis, alho poró, rúcula, agrião, frango, macarrão. O modo de fazer começa igual. 

Modo de fazer: 
Ferva água filtrada em uma panela (o suficiente para cobrir os ingredientes). 
Deixe potinhos com tampa por perto.
Enquanto a água ferve, pique um pouco de cebola, lave os legumes e as folhas e deixe de lado. Em um copo coloque uns 2 dedos de macarrão e deixe de lado.
Quando a água ferver, coloque uma pitadinha de sal e um fiozinho de óleo, bem pouco mesmo, e coloque primeiro o frango que demora mais para ficar pronto, a cebola, a couve e o brócolis. Eu soltei os cabinhos da couve e do brócolis. 
Na sequência coloque os legumes e o alho poró (usei umas 2 "folhas"). Como são muito mais ingredientes e não cabe tudo na panela, as outras folhas (rúcula e agrião) coloquei pra ferver em outra panela menor. 
E daí pra frente é o mesmo esquema: um prato para cada legume, um prato pras folhas, e um prato pro macarrão, que é a última coisa que vai ser feita, quando tudo já estiver quase pronto, pq o macarrão fica pronto muito rápido (no pacote de macarrão tem o modo de fazer, pra quem não sabia, como eu! =P).
Deixe as folhas picadas em um pratinho, e conforme os legumes forem ficando molinhos, vai tirando da panela, descasque os que tiverem casca e amasse cada um no seu prato. 
Depois de tirar todos os legumes, deixo mais um tempo o frango cozinhando com a couve flor e o brócolis e quando vejo que o frango está no ponto, desligo o fogo e viro a panela num escorredor de macarrão, separo o frango num outro pratinho e desfio. A couve flor e o brócolis vão para um outro pratinho e são amassados tb.
Com cada coisa em seu prato, distribuo um pouco de cada ingrediente (folhas picadas, macarrão, frango, couve e brócolis) sobre os legumes amassados e misturo, fazendo as "gororobas", distribuo nos potinhos e mando pro congelador.

Faço o suficiente para 1 semana. Para descongelar, faço banho maria antes de servir. Há quem use o microondas, mas eu prefiro o fogão.

Aqui o selo de qualidade chama Joaquim, ele quase sempre come tudo o que vai pro prato, depende da fome que ele está, mas não rejeitou nenhuma vez. E se quer parar de comer, eu respeito a vontade dele e não forço. Já dei umas bicadinhas no que sobra, e achei gostoso tb.

Não tem segredo, gente! É cozinhar, amassar, misturar e congelar.
Vai testar? Depois me conta!

E lembre-se que a OMS aconselha que o bebê seja amamentado exclusivamente até os 6 meses. Siga as orientações do seu pediatra! ;)

14 de maio de 2013

Aprendendo a traduzir os sons e os movimentos

Todo mundo sabe que nenê não vem com manual de instruções. É muito difícil saber o que ele precisa, o que sente, já que ainda não sabe falar, ainda mais se é o primeiro filho... Até li em um grupo que participo, logo que ele nasceu, que foi feito um estudo na Austrália, que choro "neh" é "tenho fome", que choro "owh" é "tenho sono", etc, mas na prática é diferente, nunca consegui associar os choros a essas letrinhas.

Logo na primeira consulta com o pediatra, ele passou uma receita com remédio pra gases e cólica. Claro que perguntei como fazer pra identificar se é um ou outro, pra saber qual remédio dar e ele disse que se fosse dor eu ia perceber pela intensidade do choro e que ele ia se contorcer. Felizmente o Joaquim não teve episódios de cólicas muitas vezes, se dei medicamento pra isso foi uma vez só.

Então como faz pra aprender? Com tentativas e erros, oras.

Chorou? Dá o peito. Recusou? Olha a fralda. Não tá suja? Dá antigases. Não tem muito segredo, é uma coisa ou outra.

Agora que se passaram 3 meses começa ficar mais fácil, os barulhinhos vão mudando. Semana passada começou uma resmungueira. No primeiro dia pensamos "o que ele tem, hein? será que é dor? tá enjoado? o que fazer?". No segundo dia já começaram as desconfianças que poderia ser sono. Batata! Começou resmungar, quer dormir mamando. Tem sido assim a cada resmungo.

E quando está desperto, mamando, e começa a soltar o peito, dar "soco" em mim, faz uns "uééé", tenta pegar o peito, mas não fecha a boca, parece um ataque de desespero, e realmente é desesperador, mas só até aprender que isso são gases que ele quer soltar. Começou com isso, coloco em pezinho, e lá vem o arroto. Ou uns puns. Ou um cocô. Não costumo colocá-lo pra arrotar depois de cada mamada, pq se quer, ele arrota até mamando.

Tá deitado de bruços em cima de mim, começa a virar a cabeça prum lado, pra outro, sem parar. Tá enjoadinho e vai vomitar. Vem aquele arrotinho com barulho de líquido na garganta e volta aquele leitinho qualhado.

Começa resmungar e fazer força? Cocô, certeza! E um detalhe: o cocô nunca vem de uma vez só. Sempre espero um pouco porque sai mais um tanto depois de uns minutos. Já aconteceu de eu não esperar a segunda leva e o cocô voar em mim quando estava trocando a fralda.

Choro, daqueles de se esgoelar, são raros, então ainda não aprendi o que é. Vou tentando, mas o que tem funcionado, é colocá-lo no colo, com as costas na minha barriga, abraçar e colocar uma musiquinha de ninar. Sossega só nessa posição. Chega a dormir. Ah, ele adooooora chorar quando estamos jantando e está no carrinho. Quem não vê, apenas ouve (vizinhos), deve pensar "caralho, dá uma chupeta!". Mas nunca dei e não vou dar. Em outro post falo sobre isso.

E assim a gente vai aprendendo. Tentando, errando, mudando de posição, dando o peito, ninando, trocando a fralda... Cada dia um aprendizado diferente.

É muito amor!

13 de maio de 2013

3 meses!

Dizem que o 1º trimestre do bebê é o 4º trimestre da gestação. Sendo assim, acabou minha gestação ontem, no meu primeiro dia das mães. Ah, eu to amando ser mãe. Uma das melhores coisas da vida! As novidades de cada dia são especiais! Muito bom mesmo.

Joaquim está dormindo mais tempo, começou com 5h seguidas há uns 15 dias, depois 5h30, 6h, 7h e essa noite surpreendeu, dormindo 9h seguidas! Capotou às 20h e acordou 5h e pouco. Tiveram umas noites na semana passada que ele dormiu picado, acordou várias vezes, não sei se era frio, pico de crescimento, salto de desenvolvimento. Acho que era tudo isso junto. Ontem fui vestí-lo depois do banho e os macacões P não servem mais. Já está usando body M há uns dias, os P ainda serviam, mas estavam apertados. E logo depois das noites mal dormidas ele começou a gritar muito! Já vinha dando uns gritinhos de vez em quando, mas era um gritinho aqui, outro ali. Mas há 3 dias ele fica minutos gritando sem parar. Se damos trela, ele responde. Um barato. E consegui filmar! ahahaha Vejam:



Muito amor, num é? Que venham as próximas novidades deliciosas!

5 de abril de 2013

Você tem bastante leite?

Semana passada levei o Joaquim pra conhecer a família, no interior, e essa foi uma das perguntas mais feitas por todos. Sim, eu tenho bastante, o Joaquim ama mamar, se deixar, fica no peito o dia todo. Delícia, né? Só quem amamenta sabe o quanto isso é bom!

E você sabia que 80% do leite é produzido na hora da amamentação? Que mesmo quem tem peitos murchos, produz leite? Que a quantidade de leite que você produz é a que seu bebê precisa? Que leite artificial não é necessário, afinal quanto mais você amamenta, mais leite é produzido?

Muita gente desiste de amamentar porque o bebê não está ganhando peso "suficiente" e decide ou trocar por leite artificial ou complementar com ele, por orientação do pediatra. Acredito que muita gente não queira amamentar tb, afinal é mais "fácil" dar leite artificial pro nenê dormir a noite toda, do que acordar várias vezes para dar o próprio, né?

Participo de dois grupos no facebook, um de mães e um de amamentação. No de mães, é recorrente posts sobre o Equilid, um medicamente que ajuda a produzir leite, segundo elas. Tem de tudo, dúvidas sobre dosagens, oferta de caixas que sobraram, depoimentos de quem usou e só assim conseguiu ter leite e segundo elas "se todo mundo ler bula de remédio, ninguém toma remédio nenhum". Bem, eu leio todas. Tá certo que não gosto de tomar remédio, só tomo se precisar, e leio mesmo. E se tenho alguma dúvida sobre o que está escrito lá, pergunto pro médico que receitou.

No outro grupo, o GVA (link aqui), que entrei pouco antes do Joaquim nascer por indicação de uma amiga, as moderadoras estão lá pra ajudar quem quiser ser ajudado sobre a amamentação, são contra o leite artificial e eu estou de total acordo com elas, aprendi muito nesse grupo.  E um belo dia, logo após o Joaquim nascer, fuçando no grupo, achei um post sobre o tal do Equilid. Antes de ler o post eu realmente achava que era um medicamento para ajudar a "descer" o leite. Nunca tinha me informado sobre, bem como nunca tinha pensado em tomar esse medicamento, pois tive colostro desde o dia do nascimento, e o leite veio naturalmente com as mamadas.

Fiquei chocada assim que li! Como pode ter quem tome um medicamento desses, cuja reação, e não a função, é o aumento de leite? As mães que tomam não têm medo? Não pensam que podem estar criando futuros dependentes químicos? "Ah, mas a dosagem é pouca, não faz mal pro meu bebê!". Já li isso, infelizmente! Já li também "Tomei Equilid ontem e meu bebê dormiu 8h seguidas, fiquei assustada!". Eu também ficaria. Mas tem mãe que quer isso mesmo, né? Dormir a noite toda! Afinal é um "incômodo" ter que acordar à noite pra amamentar. "Deixa que a babá dá leite artificial na mamadeira quando o bebê acordar!". Tsc tsc.

Gente, que tal se informar? O bebê precisa do leite materno! Sem medicamentos! Aconselho a você que tem dúvidas entrar nesse grupo. As meninas estão super dispostas a ajudar quem quer ser ajudada.

E com a autorização de uma das moderadoras, vou colar o texto que ela postou no grupo, sobre esse tal de Equilid. E fica a critério de cada mãe escolher o que fazer. Pense bem antes de decidir dopar seu bebê! Se informe!

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A VERDADE SOBRE O EQUILID
Por Zioneth Garcia em Grupo Virtual de Amamentação (GVA) (Arquivos) 

Equilid tem sido sugerido indiscriminadamente por muitos GO, pediatras e outros profissionais que acompanham as mães lactantes desesperadas por aumentar a oferta de Leite Materno para o bebe. É importante que as mãe tenham todas as informações disponíveis para decidir o que é o melhor para elas e para o bebe.

O QUE É?
Equilid é um psicofármaco  antipsicótico, isto significa que seu uso pode ser prescrito só por profissionais psiquiatras ou psicólogos. Com o devido acompanhamento. O equilid é a sulpirida, um neuroléptico do grupo das benzamidas.

PARA QUE SERVE?
A utilização recomendada pode ser tanto para controlar sintomas psicóticos como para elevar os estado de humor do paciente deprimido. Tratar estados neuróticos depressivos, síndrome vertiginosas ou esquizofrenia. Já que a sulpirida é um dos poucos psicóticos compatíveis com a amamentação, profissionais psiquiatras e psicólogos costumam usar esse medicamento como ultima opção no tratamento de baby blues, depressão post parto, altos níveis de ansiedade , ou sintomas psicóticos em mães lactantes.

COMO FUNCIONA?
EQUILID exerce uma ação depressora direta sobre as funções vestibulares. Vários estudos constataram sua eficácia no tratamento de vertigens de origens diversas: pós-traumáticas, Menière, de origem cervical, pós-operatórias, vasculares, neurológicas, psicossomáticas, iatrogênicas e outras.
Como outros neurolépticos, que também são inibidores da dopamina, EQUILID pode produzir reações extrapiramidais, sedação, inibição central da emese e induzir a liberação de prolactina.

*****NOTA EXPLICATIVA*****
 Dopamina é a sustância química que nosso corpo libera quando há qualquer tipo de prazer. Expressões de amor, sexo, comida, amamentação, etc. Equilid limita o corpo de reconhecer essa sustância! Tem mais LM mas vai perder a vontade e o prazer de amamentar.

A sulpirida, na apresentação do EQUILID, é absorvida em 4,5 horas. A biodisponibilidade da droga é de 25 a 35%, com variações individuais significantes. Suas concentrações plasmáticas são proporcionais às doses administradas, ocorrendo baixa difusão ao sistema nervoso central, onde é encontrada em maior proporção na hipófise. Sua taxa de ligação protéica é inferior a 40% e sua vida plasmática é de 7 horas.

PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS
Pode desencadear crises hipertensivas, promover sedação, alterar o funcionamento cardíaco produzindo arritmia (que é, inclusive, detectável por eletrocardiograma), aumenta em 3 vezes o risco de um AVC e pode produzir síndrome neuroléptica maligna. Seus efeitos para as crianças nunca foram investigados completamente. A droga passa para o leite materno.
Esta medicação não apresenta os efeitos colaterais típicos dos neurolépticos como as alterações motoras, também não costuma apresentar ressecamento da boca, visão borrada nem prisão de ventre. As mulheres são mais sensíveis aos efeitos colaterais, sobre elas os efeitos costumam ser: alterações do rítmo menstrual, escorrimento tipo "colostro", diminuição do desejo sexual e aumento da mama (mesmo para homens), tonteiras, dores de cabeça e sonolência.

****** NOTA EXPLICATIVA *******
Equilid não é desenhada especificamente para aumentar a prolactina, esse é um efeito indesejado pelo fabricante.  Uma vez que passa no Leite materno considere que seu bebe pode apresentar qualquer dos efeitos colaterais descritos.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS - EQUILID
Uso na Gravidez: Embora estudos clínicos de teratogenicidade não tenham demonstrado toxicidade fetal e não tenha havido registro de malformações durante anos de uso clínico, deve-se evitar a administração de EQUILID nas primeiras 16 semanas de gravidez.
Síndrome neuroléptica maligna: como todo neuroléptico, a presença de hipertermia inexplicada pode indicar a ocorrência da síndrome neuroléptica maligna. Neste caso, deve-se suspender a medicação, até que a origem da febre seja identificada.
Deve-se administrar com precaução a pacientes com:
Epilepsia (a sulpirida reduz o limiar convulsionante e produz leve alteração do EEG).
Doença de Parkinson (a sulpirida agrava os sintomas da doença e interfere na ação da levodopa).
Hipertensão arterial (a sulpirida pode produzir crises hipertensivas devido ao potencial efeito dopaminérgico).
Distúrbios endócrinos (especialmente distúbios hipofisários).
Insuficiência renal (devido a sua eliminação renal).
Em idosos (a sensibilidade ao produto está aumentada).
Neoplasia mamária (devido à potencial estimulação do tecido mamário por um aumento de prolactina).

POSOLOGIA - EQUILID
Estados neuróticos depressivos: 100 a 200 mg (2 a 4 cápsulas de 50 mg) ao dia, administrados em 2 tomadas diárias (manhã e noite).
Síndromes vertiginosas: 150 a 300 mg ao dia, em duas tomadas.
Esquizofrenia: 400 a 800 mg ao dia, em duas tomadas. A posologia pode ser aumentada, se necessário, até o máximo de 1200 mg ao dia.
Sintoentre mas predominantemente excitatórios (delírios, alucinações) respondem melhor a doses maiores, iniciando-se o tratamento com 400 mg 2 vezes ao dia e aumentado-se até 1200 mg ao dia, se necessário.
Sintomas predominantemente depressivos respondem melhor a doses iguais ou inferiores a 800 mg ao dia.
Pacientes com sintomatologia mista respondem geralmente a uma posologia de 400 - 600 mg duas vezes ao dia.

***** NOTA EXPLICATIVA******
O fabricante de Equilid não aconselha o uso para aumentar o Leite materno. A ANVISA só reconhece seu uso no tratamento das doenças psiquiátricas descritas. Não existe uma posologia previamente testada mediante pesquisa medica para o aumento do LM.
A sulpirida aumenta a função das glândulas mamárias. Porém, enquanto faz isso: diminui a dopamina, induz a hipertensão, aumenta risco de AVC, passa para o leite e NÃO SE SABE O QUE FAZ AO CÉREBRO DO BEBÊ.

- Quer correr o risco de descobrir que acontece com o cérebro do bebe?

DUVIDE DO PROFISSIONAL, MEDICO OU ENFERMEIRA, QUE PRESCREVE ESSE MEDICAMENTO SEM FORMAÇÃO NEM AVALIAÇÃO PSIQUIÁTRICA OU PSICOLÓGICA.


Equilid Bula do medicamento.
Editado por: Zioneth Garcia

9 de março de 2013

E os dogs, estão com ciúme?

(Se antes já era difícil arrumar um tempinho pra postar, imagine agora!)

Muita gente, mas muita mesmo, já me perguntou como os dogs estão em relação ao Joaquim. "Eles estão com ciúme?" é a pergunta do momento.

No dia que cheguei da maternidade, o André foi dar uma volta no quarteirão com o Raul e o Zé para eu entrar com o Joaquim. Quem já veio em casa sabe como eles são receptivos (rs), pulam, arranham as pernas de quem entra, latem, gritam... E não ia dar certo entrar com o Joaquim no colo com essa receptividade toda. Entrei no quarto para amamentar, fechei a porta e minutos depois o André chegou, abriu a porta do quarto e, tcharãn, primeiro contato feito. Os dogs viera pra cima, super curiosos, mas como são "brutamontes", mandei saírem do quarto e fechei a porta de novo. Depois da mamada coloquei o bebê no berço e abri a porta pros dogs entrarem. Ficaram super curiosos, olhando dentro do berço, como quem pensava "o que é isso, gente?".

Nos primeiros dias, Joaquim grudado em mim o tempo todo, o Raulzito me ignorou fortemente. Não vou negar q eu estava defendendo a cria, tive um pouco de receio de eles machucarem, sei lá. Eles começaram a subir na cama nas trocas de fralda e colocamos um limite pra não deixar chegarem tão perto. Rolou uma lambida ou outra, claro, Raul quis deitar em cima do trocador... Muita novidade pra eles.

Mas os dias foram passando e o ciúme também. O choque durou apenas a primeira semana, e mesmo assim, mais pro Raul do que pro Zé. Raul é o primogênito, viu o Zé chegar, depois viu o Joaquim chegar... Mas agora, 23 dias depois de chegarmos da maternidade, estão super de boa. Eles ficam perto o tempo todo. Neste momento estou no sofá, com o Joaquim largado em cima de mim, e os dois estão aqui do lado, também em cima do sofá. E pra onde eu levo o Joaquim, eles vão atrás, na hora do banho, nas trocas de fraldas... E é engraçado que eles meio que acostumaram com a rotina "troca fralda e dá mamá", eles já vão direto pro quarto esperar o momento da amamentação.

Semana passada saímos de carro pela primeira vez, com a família completa, e eles foram no banco de trás, Joaquim no bebê conforto, e foi tudo tranquilo (ufa!). Tudo bem que foram só alguns quilômetros, daqui até a Cobasi, da Cobasi até aqui. Quero ver como vai ser na páscoa, que vamos pra Ourinhos, 380 km, mas acho q vai ser bem tranquilo, afinal eles dormem o tempo todo em viagens. Veremos!

E pra quem perguntou o q eu ia fazer com os dogs, a resposta é: NADA! Eles vão continuar fazendo parte dessa família que aumentou há quase 1 mês. E vão ser os guardiões do bebê, melhores amigos, tenho certeza disso! ;)

Tamo junto!

21 de fevereiro de 2013

Sobre o Santa Joana e umas cositas mais

Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que tudo o que vou escrever aqui é a minha opinião, que o post não é pago, e é sobre o que vivenciei.

Desde o momento que cheguei na maternidade para ser internada, o atendimento foi incrível. Cheguei numa hora que estava vazia, nem passei pela triagem por causa das minhas dores, colocaram em mim a pulseirinha de emergência, fui atendida pelo médico de plantão super rápido. Na salinha onde entrei pra responder sobre minha saúde também foi tudo ótimo e quando falei que queria parto normal, as duas mulheres que estavam comigo disseram que seria a melhor coisa e que tudo daria certo.

Já na sala de parto, toda preparada para parto normal, com banheira, equipamentos e tudo mais o que esperava para realizar o parto dos (meus) sonhos, a enfermeira que ficou comigo o tempo todo foi um anjo. Super companheira. Parceira mesmo, eu diria. Uma pena eu não me lembrar o nome dela, ato falho mesmo.

A equipe que fez meu parto também foi muito especial. A médica, Dra. Luciana Wanderley, e todos os outros médicos, gente... Foram ótimos! Daquelas pessoas que vc quer abraçar muito, agradecer imensamente, tudo tão perfeito! Não tenho do que reclamar! O quarto se transformou em sala de parto em questão de minutos, segundos, não sei, mas foi muito rápido.

Amamentei o Joaquim ali mesmo, logo depois de darem o primeiro banho nele, menos de 2h depois dele nascer, com toda a assistência necessária a quem nunca amamentou antes e não sabe como fazer.

No quarto também foi tudo lindo. O primeiro banho com 2 enfermeiras ajudando, as refeições deliciosas e fartas, a educação e a atenção de cada funcionária da maternidade que entrava ali o tempo todo para dar remédios, auxiliar na amamentação, nutricionista, pediatras, fonoaudióloga, as moças do berçário, tudo incrível!

Uma coisa foi bem engraçada, todo mundo que entrava e pedia pra ver meus pontos, ou pra tomar cuidado com coisas no colo, já abaixavam minha calcinha, como se eu tivesse feito cesárea. Realmente, eles não estão acostumados com parto normal. Já ouvi dizer que lá 98% dos partos são cesárea, que a maternidade tem fama de cesarista... E quando eu falava que os pontos eram em outro lugar, todas respondiam "nossa, parto normal, que bom!", ou "quando tiver um filho quero que seja assim também", ou "meu filhos também foram de parto normal". Aí eu pensava "como assim, a maternidade é cesarista, com tantos funcionários apoiando o parto normal?". Né?

No momento que os bebês todos iam pro berçário, as mães e pais ficavam babando na vitrine e eu acabei conversando com algumas. TODAS as que conversei me chamaram de corajosa por ter sido normal, e tinham feito cesárea. TODAS. Por opção, e não por não terem conseguido normal. Uma delas, inclusive, veio me dizer no dia seguinte que tinha se arrependido da cesárea.

Aí quem leva a fama de cesarista é a maternidade...

Claro que cada pessoa sabe o que é melhor pra si. A escolha é de cada um e eu não gosto de pregação. Mas parto normal é a melhor coisa do mundo! Se quiser que seja assim e seu médico é contra, troque de médico. Pesquise maternidades que tenham estrutura para parto normal. E vá até onde for possível, só faça cesárea se precisar mesmo, em último caso! Isso se sua vontade for parto normal, como eu disse. E se não for, se informe sobre os benefícios de normal. São muitos, vale muito à pena.

Quando as mães me chamavam de corajosa, eu pensava "Corajosa, eu? Senti dores por algumas horas (tudo bem que meu parto foi uma exceção de tão rápido por ser o primeiro filho), e depois não senti mais. Enquanto vocês tomaram anestesia pra não sentir nada, mas vão precisar de muito mais cuidados no pós parto".

E amamentar o bebê logo depois do parto, com o próprio leite, quem nem é leite ainda, é colostro, e é super importante pra ele? Não é muito melhor do que ficar numa sala de recuperação por 4 horas, enquanto o bebê toma leite artificial até que seu leite desça? E ficar um dia a menos na maternidade, voltar pra casa mais rápido?

Eu fiquei no mesmo quarto, do momento que entrei na maternidade até ser liberada pro quarto que fiquei os próximos dois dias. Não tive que ir pra uma sala de recuperação esperar minhas pernas "voltarem", a anestesia foi local.

Então digo pra você que está lendo e está grávida... Se informe, lute pelo que quer. Claro que tem que ser feito o que for melhor pro bebê, mas não se deixe convencer por um médico que é cesarista. Minha médica não chegou a tempo do parto porque foi tudo muito rápido, mas ela me apoiou sempre, disse que cesárea só se fosse necessário, e a equipe de plantão fez o parto normal como eu quis. Em último caso, faça com a equipe de plantão também, oras bolas.

Só pra finalizar, se um dia eu tiver outro filho, e já quero outro, terei na mesma maternidade. Super recomendo, amei, foi tudo perfeito.

14 de fevereiro de 2013

Oi, Nenê! - ou - Relato de um parto feliz

Joaquim nasceu!

Agora é oficial: dia 12 de fevereiro de 2013 me tornei mãe de um menino lindo! Joaquim veio ao mundo e eu vou contar os detalhes agora mesmo para quem quiser saber.

Na madrugada do dia 11 comecei a sentir umas coliquinhas, mas nada de mais, eram bem fraquinhas mesmo e não estavam associadas à barriga ficando dura, então não dei muita atenção. 

Dormi a manhã toda nesse dia, deve ter sido meu subconsciente dizendo: "dorme que essa noite será longa!". Depois do almoço fui com o André no supermercado fazer uma comprinha, e no meio de um corredor ou outro, eu sentia a cólica indo e vindo. Comecei achar que estava chegando a hora, mas não me apressei. Achei que era meu corpo se preparando e nada mais.

Como estava com essas coliquinhas, resolvi começar anotar os horários que as coliquinhas iam e vinham e os horários que a barriga endurecia, se estavam associadas às dores ou não. A barriga ficava mais dura do que eu sentia cólica, e não tinha um padrão de intervalos. Fui dormir eram umas 22h30, mas fui muitas vezes fazer xixi, era quase de 10 em 10 minutos, e falei pro André: "mor, to achando bom a gente ir pra maternidade amanhã cedo de novo, mesmo que isso seja alarme falso e a gente volte pra casa mais uma vez."

Minhas idas frequentes ao banheiro pararam, e na hora que o André foi dormir, umas 2h da manhã, levantei pra ir ao banheiro mais uma vez, como todas as noites, mas dessa vez senti algo diferente: a cólica veio forte, e no caminho para o quarto (dois passos, meu ap é extremamente pequeno), senti minha calcinha ficando molhada, era sangue. Nem o deixei pegar no sono e achei melhor a gente ir pra maternidade naquela hora mesmo, em vez de esperar até de manhã.

As malas já estavam no carro desde domingo, resolvemos tirá-las de casa antes, pros dogs não nos verem saindo com elas, senão eles não ficariam bem, pensando que a gente estava indo viajar e os deixando lá sozinhos.

Liguei pra minha médica, que tinha ido passar o carnaval em Ibiúna, falei das dores e do sangramento, mas que não sabia o intervalo das contrações, ela disse que ligaria pra assistente dela ir me encontrar, mas que já ia sair de lá.

No caminho, na Paulista, todos os faróis fechados e a barriga ficava dura e a dor vinha, e quando passava era o maior alívio de todos. Chegamos na maternidade 2h50 +-, nem passei pela triagem de tanta dor que eu estava sentindo. Tudo bem que não era nem 1/10 da dor que eu senti mais tarde, mas estava com dor. 

No primeiro atendimento, o médico disse que eu estava com 3 cm de dilatação e colo médio, e que ia me internar. Perguntei se daria pra ser parto normal e ele falou que dependeria da minha médica. Me colocaram numa cadeira de rodas e me levaram pra uma sala para responder tudo sobre minha saúde. Depois me levaram pra uma outra sala, respondi tuuuudo de novo, as mesmas perguntas, e de lá fui pra sala de LDR, para esperar minha médica e o Joaquim querer chegar. 

O André estava "sumido" em algum lugar da maternidade, fazendo minha internação, avisando as famílias que eu ia ter bebê, e algumas enfermeiras entravam e saíam da sala, ligaram o equipamento de cardiotoco, colocaram um soro em mim, medidor de batimentos cardíacos e eu lá, contração indo e vindo, doendo e aliviando, e os ponteiros do relógio da parede em frente à minha cama, rodando, eram umas 3h30 da manhã quando cheguei na sala, ótima por sinal preparada para parto normal MESMO, com banheira e tudo mais. Já paquerei a banheira na hora que a vi. Eu olhava pro ponteiro dos segundos rolando, e ouvia o apito dos equipamentos ligados em mim praticamente junto com ele e pensando: "bem que esse bebê poderia nascer umas 6h30 da matina." 

Deu 4h, as dores vindo cada vez com mais intensidade, e nada do André aparecer. E eu para a enfermeira: "meu marido vem pra cá? onde ele está?". Elas diziam que ele estava fazendo minha internação e que assim que estivesse pronto ele ia aparecer por lá pra ficar do meu lado. E as dores indo e vindo cada vez mais fortes. Entra uma médica e diz: "Ela está com 5 cm de dilatação, daqui a pouco voltamos pra ver a evolução". E ninguém conseguia falar com a assistente da minha médica, e minha médica vindo de Ibiúna, não chegava, eles me perguntavam se eu ia fazer o parto com a equipe de plantão da maternidade ou se seria com a minha médica mesmo. Eu afirmando que seria com ela, ouvia uns burburinhos deles dizendo que não estavam encontrando a assistente, que talvez seria com a equipe do plantão mesmo.

4h15 mais ou menos a bolsa estourou, senti aquela água toda escorrendo pelo colchão, eu estava sozinha nesse momento e as dores ainda estavam suportáveis, porém no limite do suportável. Chamei a enfermeira, que chamou a médica, que constatou q o líquido estava claro (ufa!). 4h40 o André chega, todo vestido com a roupa de "pai esperando o filho nascer". Finalmente! 

Parecia que a qualquer momento eu ia fazer cocô nas calças e lá pelas 5h a médica entrou na sala mais uma vez, mediu minha dilatação e falou: "6 cm, vc não quer fazer cocô? Acho bom!". Queria muito, e fui. Nesse momento a dor já era daquelas q você quase pede arrego, mas continua firme e forte. 

Enquanto estava no banheiro, tive 2 contrações fortíssimas, dessa vez quase desisti, mas não ia desistir nunca, até parece... Pedi anestesia pra enfermeira e o anestesista entrou com a médica e falou que eles iam fazer um procedimento na sala ao lado, e em meia hora voltariam, pq se me desse anestesia podia desacelerar o processo de trabalho de parto. A médica pediu pra enfermeira encher a banheira (eba, ufa!) pra eu esperar ali essa meia hora. 

Aaah q delícia, banheira quentinha!! Eu para a enfermeira: "Vai aliviar minha dor?" E ela: "Com certeza vai!" Vibrei! Foi um prazer quase orgástico entrar ali. Porém esse prazer durou só até a próxima contração, que veio muuuuuuito, mas muuuuuuito forte. A enfermeira tinha saído da sala e falou pro André chamá-la se eu precisasse. Precisei, claro. Na sequência veio uma contração ainda mais forte e saiu um líquido da minha vagina, e eu comecei achar q o bebê ia nascer ali mesmo. Mal passou essa contração veio outra, mil vezes mais dolorida e eu gritei: "Preciso do anestesista pelamooooordedeus!! Não aguento mais!" E quis sair da banheira, a enfermeira veio me ajudar, e eu não consegui. Coloquei o pé pra fora e fiz uma força involuntária, q veio não sei de onde, e senti a cabeça do Joaquim saindo. 

Fiquei uns 10 a 12 minutos na banheira, nada mais que isso. 

E de repente toda a equipe médica estava na sala, montando tudo para fazer meu parto, e o anestesista também estava ali! Era a pessoa que eu mais queria ver naquele momento. Mandaram o André sair da sala e voltar assim q estivesse tudo pronto. A enfermeira me pediu pra sentar e deitar nos peitos dela, enquanto ele aplicava a anestesia, que delícia! Foi um alívio!

Muita gente na sala. Posição de franguinho, tudo pronto! Uma médica me ajudando demais, falou pra eu segurar e puxar os apoios que tinha na cama e fazer força, enquanto ela empurrava minha barriga pra dar uma ajudinha. Foram exatos 4 ciclos de "Respira fundo, faz força e empurra, empurra, empurra! Agora com vontade!". E...

Gunhééééé!! Nasceu o Joaquim!! Exatamente 5h51 do dia 12 de fevereiro, terça-feira de carnaval. Na mesma hora o colocaram no meu colo, que delícia! Só quem passou por um parto normal sabe o quanto é prazeroso. 

Foi tudo tão rápido que não deu tempo do André pegar a câmera pra filmar tudo o q rolou. Não deu tempo da minha médica chegar, ligaram pra ela avisando q ele tinha nascido, ela estava no meio do caminho entre Ibiúna e São Paulo. 

Os médicos simplesmente me amaram! ahahahahah
Falaram que posso voltar ano que vem, que já tenho minha vaga reservada.
Eles ficaram impressionados com a velocidade que o parto aconteceu. 
3h antes eu tinha chegado na maternidade com 3 cm de dilatação e colo médio, que virou 6 cm de dilatação em 2h30 e em meia hora pulou pra 10 cm e o bebê nasceu.

Minha médica chegou 6h30, tomei um susto quando ela entrou na sala dizendo q estava frustrada pois não a esperei. Ela achou q o processo todo duraria pelo menos 10h, não 3, por ser o primeiro filho. Tanto que quando ligaram pra ela pra dizer como estava desenvolvendo, ela não autorizou indutor na veia pq queria chegar a tempo.

(Será q é de família? Disse minha mãe q quando nasci foram 3h de trabalho de parto também. E com uma prima também foi mais ou menos por aí.) 

Aí tem quem venha dizer que o Santa Joana é um hospital cesarista. (Mas isso é assunto pro próximo post. Vou dedicar um post só pra maternidade. Aguardem!)

Agora sim, posso dizer: Oi, Nenê! 

10 de fevereiro de 2013

39 semanas, 3 dias e nada de Joaquim

Estou aqui na expectativa e nada do Joaquim dar sinal que vem ao mundo...

Tudo bem que venho perdendo um pouco do tampão a cada dia, minha barriga aparentemente está bem mais baixa, os movimentos do bebê estão bem mais sutis, mas e as contrações, cadê? Virou a lua, e nada! (Alá, sempre souber que era lenda!)

Deve estar muito bom aqui dentro...

Confesso que estou com muito mais medo de ele não nascer até dia 14 e minha médica querer fazer cesárea, do que de passar pela dor do parto normal. Também estou com medo de entrar em trabalho de parto no meio da madruga e não perceber. Pode rir. Mas eu durmo pesado. Se bem que a dor deve ser tanta que não tem como não perceber, né?

Meu chute era que ele nasceria hoje (dia 10) ou ontem, mas nadica de nada. Família liga todos os dias pra saber como estou, se estou sentindo alguma coisa, e não estou sentindo nada, a não ser as mesmas contrações falsas, sem dor, que eu já vinha sentindo.

Estou sem esmalte há dias porque a maternidade pede pra ir sem para o parto, e eu juro que estou quase pintando as unhas com o mais difícil de tirar, só pra ver se ele resolve nascer. Vai que, né? haha

Estou cansada da expectativa. Sei que ele vem na hora dele.
Mas não tem jeito, estou torcendo muito pra ele vir antes da próxima consulta.

Vem, Joaquim! Estamos te esperando!!

8 de fevereiro de 2013

Falso trabalho de parto, trabalhamos!

Ontem cheguei nas 39 semanas. Tive uma consulta de manhã e minha médica fez toque e avisou que poderia sangrar. Já tinha acontecido isso na semana passada, sangrei e parou depois de 3 dias. Na segunda-feira comecei perder o tampão, um  "catarro" amarelado, sem sangue, e nada mais.

Na consulta de ontem minha médica disse: "2 contrações a cada 10 minutos: maternidade!". Estava com 2 cm de dilatação. Já saí de lá com uma cólica bem chata, que não passava, o bebê pesando na barriga e minha barriga ficando dura. Quando cheguei e casa resolvi começar anotar os intervalos entre as (supostas) contrações, e estavam bem irregulares. Eram contrações sem dor, de vez em quando vinha uma pontada de cólica mais forte.

De repente as contrações ficaram ritmadas. Começaram vir exatamente de 20 em 20 minutos. Ficaram assim por 1h mais ou menos e caiu pra 13 em 13. E do nada caiu pra 6 em 6, e ficou assim por umas 2h, quando achei que era prudente ligar pra médica. Já passava das 21h, e eu estava tendo 2 contrações a cada 12 e não a cada 10, como ela havia dito, mas no telefone ela disse: "Vá pra maternidade. Eu falei 2 em 10, mas vá pra lá e qualquer coisa eles me ligam e eu vou pra lá.".

Maior correria: arruma a casa, dá comida pros cachorros, liga pra sogra, liga pra mãe, pega as malas e espera a sogra chegar pra levar pra lá. 22h25 peguei a senha de atendimento. A maternidade estava vazia. Tinha mais alguns casais, meia dúzia de barrigudinhas, e o atendimento até que foi rápido. Passado o primeiro atendimento, esperei me chamarem no consultório e a médica plantonista começou com várias perguntas, abri as pernocas e ela foi conferir: 3 cm de dilatação, mas o colo ainda estava grosso. Ela disse que 3 cm ainda era pouco e que achava que eu ia voltar pra casa, mas que com essa dilatação poderia começar o real TP tanto às 6h da manhã, quando daqui 2 ou 3 dias, mas que antes eu ia tomar buscopan na veia e fazer cardiotocografia, para avaliar se as contrações eram reais ou falsas.

Aí demorou. O Buscopan "bateu" junto com o sono, pq passava da meia noite e estou acostumada a ir pra cama umas 23h no máximo, comecei a apagar enquanto esperava desocuparem o aparelho de cardiotoco. Comecei fazer o exame já era mais de 1h da manhã, e de vez em quando sentia uma contração e uma coliquinha, mas eles tinham avisado: se não for contração, o buscopan vai diminuir. Realmente diminuiu em quantidade, mas não em intensidade.

Terminado o exame, fui pra sala de espera, o André capotado em cima da minha bolsa que virou travesseiro. Minha sogra e meu sogro esperavam lá fora, pra trazer a gente de volta (ou não). Mudou o plantonista, o médico me chamou e falou "esse exame que você fez mostra tanto como está o bebê, quanto as reais contrações. Suas contrações não são reais, pode voltar pra casa."

Por um lado fiquei aliviada de não ter que passar a noite lá, mas por outro me senti "mal" por ter tirado sogra, sogro e marido de casa pra nada. Tudo bem que poderia ser TP, eu não tenho como saber como é uma coisa se nunca passei antes por ela.

Continuo sem saber como serão as contrações e quando estarei em TP real. Mas devo descobrir nos próximos dias.

1 de fevereiro de 2013

A data prevista do parto

Todo mundo pergunta nesse finzinho de gestação: "E aí, quando o Joaquim nasce?". Bem que eu queria saber... Mas estou curtindo esse suspense!

Pelas contas "automáticas" da minha médica, a dpp seria dia 21/fev, e essa conta consiste no cálculo rápido de 9 meses + 7 dias depois da última menstruação. Como fiquei menstruada a última vez no dia 14/mai, 14+7=21.

Pelas contas de 280 dias corridos (40 semanas), considerando também a data da última menstruação, essa conta cai 3 dias, como vocês podem ver nessa tabela que recebi de uma amiga querida hoje:

(clique pra ver maior)

Maaaaaas...
Essa tabela considera 280 dias de um ciclo de 28 dias, quando a ovulação acontece no 14º dia do ciclo. O que pouca gente sabe é que a ovulação acontece 14 dias antes da próxima menstruação descer, e não na metade do ciclo, e nem 14 dias depois da última menstruação. Num ciclo de 28 dias dá certinho a metade do ciclo, tanto 14 dias antes da próxima, quanto 14 dias depois da última, mas em ciclos com menos, ou mais, tempo de duração não é assim. 

Meu ciclo é de 24 dias, ou seja, se a ovulação acontece 14 dias antes da data que desceria a menstruação, eu ovulo no 10º dia e não no 14º, como todas as mulheres que tem um ciclo "padrão" de 28 dias.

Outro exemplo: quem tem um ciclo de 33 dias não ovula no 14º dia do ciclo, mas lá pelo 19º. Isso explica muita coisa, como por exemplo mulheres que acham que não conseguem engravidar porque têm algum problema, quando na verdade estão transando no dia errado. Ou ainda as que transam "sem querer" no dia da ovulação pq acham que a ovulação já passou e acabam engravidando. E as que fazem ultrassom e, ou o bebê não aparece na primeira ultrassonografia, ou está sempre menor do que a média daquela semana.

A verdade é que a data prevista do parto não é de 280 dias depois da última menstruação (essa é apenas a média pra quem tem ciclo de 28 dias), mas sim 266 dias depois da data da ovulação/concepção.

Em todas, disse TODAS, as ultrassonografias que fiz nesses 9 meses, quando eu falava a data da última menstruação, o computador dava a data prevista do dia 18/fev, mas assim que a médica começava a medir o feto, perguntava "tem certeza que não está grávida de uns dias a mais?". Aí eu explicava que meu ciclo é mais curto, e bla bla bla, e no fim da consulta, na última tela do ultrassom, sempre bateu com minhas contas: 4 dias a menos, por ter ovulado no 10º dia e não no 14º, que dá dia 14/fev.

Como eu disse lá no começo do blog, quando descobri a gravidez, eu usei um aplicativo de iphone/ipod chamado Period Tracker e desde que parei de tomar pílula, 3 meses antes de engravidar, comecei anotar as datas das menstruações e o app fez a média e passou as datas das ovulações baseadas nas minhas anotações. E segundo o app, nessa última menstruação, eu ovulei no dia 24/mai. E eu transei no dia 24/mai. E dizem que quando transa exatamente no dia da ovulação é mais provável ter menino. E estou esperando um menino! 

Ou seja, tudo bate!

Encontrei uma calculadora da data prevista do parto (que também bate), e aqui está o link: Calculadora da data prevista do parto
Vejam o resultado, no meu caso:


Enfim... está perto!
Pode ser que o Joaquim venha um pouco antes, pode ser que venha um pouco depois, mas a data prevista é dia 14.

Já votou ali do lado? 
Quem votou "Antes do dia 31/jan" e "31/jan", errou! =P
Vota lá! 

Decidi!

Quero parto normal mesmo!
Pensei, repensei, e cheguei nessa conclusão há uns dias já.
Continuo com o pensamento que se precisar de cesárea eu faço, mas não quero. Quero suportar a dor do parto normal - que nem imagino qual será.

Sabe, é o mesmo pensamento que eu já tinha antes de surgir a dúvida.
10 horas de dor (ou menos, ou mais) que vão passar assim que o Joaquim nascer, ou dor nenhuma anestesiada por umas horas e muita dor depois na cicatrização? Prefiro a primeira opção.

Conversei com minha médica sobre a episiotomia, ela não faz parto normal sem essa intervenção, então vamo que vamo! Disse que é tranquilo e todas as meninas com quem conversei e passaram por isso disseram que é tranquilo também, não há o que temer!

Hoje me perguntaram se eu vou tomar anestesia pra não sentir a dor das contrações. Mas eu quero sentir essa dor! Sou louca? Quero ver até onde consigo chegar. Lógico que se eu não aguentar mais, peço anestesia, mas gostaria mesmo de suportar a dor.
Depois venho contar como foi, prometo!

E o que mais me fez decidir por normal?
- O bebê vem na hora dele: quando estiver pronto e não quando eu quiser que ele venha.
- A recuperação pós parto: odeio depender dos outros pra fazer tudo pra mim, quero eu mesma fazer, e com um corte na barriga não vai ser bem assim.
- O tempo menor de internação: nem só por estar num ambiente hospitalar, mas pq não quero ficar muitos dias longe dos meus dogs, da minha casa, por mais que seja só um dia a mais, caso tenha que fazer cesárea.
- Tenho um certo pavor de cirurgia, mesmo nunca tendo feito uma.

Enfim.
Estou pedindo a Deus e conversando telepaticamente todos os dias com o Joaquim para que seja normal.
Que seja preciso indução, anestesia ou qualquer outra intervenção, vou fazer de tudo até onde eu conseguir chegar.
Quero ser forte. Gritar.
Mas se for preciso cesárea (não vai ser, tenho fé!), tamos aí.
Como dizem por aí, o importante é que venha com saúde!

E está acabando a gestação.
Depois de 38 semanas, faltam apenas 2.
Nessas 2 semanas, Joaquim pode chegar a qualquer momento.
Minha médica acha que ele não nasce antes do dia 8.
Mas vai saber, né?

Na dúvida, já está praticamente tudo pronto. Conferi as malas de maternidade, montamos o berço, o carrinho.
Falta fazer uma comprinha de supermercado e de coisas pros dogs, levar os dogs pra tomar banho e vacina, colocar o bebê conforto no carro e pronto! Até segunda faremos isso!

Aí é só caminhar muito e esperar!
Vem, nenem!

<3

27 de janeiro de 2013

E o parto, hein?

37 semanas de gestação, indo para 38... Tá na hora de decidir como vai ser o parto, né? Mas eu sou libriana, estou pra conhecer uma pessoa mais indecisa que eu.

Conheço pessoas que são a favor de parto normal, outras que são militantes do parto normal (sim, há diferença), outras que falam que não trocariam uma cesárea por um parto normal nem a pau, outras que queriam parto normal e acabaram fazendo cesárea porque não aguentaram horas e horas de contração e outras que fizeram cesárea por emergência.

E todo mundo tenta convencer que o que elas têm como convicção é o melhor pra você. Quem é a favor de parto normal fala que tem que ser normal, e quem é a favor de cesárea fala que tem que ser cesárea. E quem é a favor de uma coisa não gosta se você diz que vai fazer a outra.

As pessoas só esquecem que quem decide isso é quem vai parir. E deviam respeitar a escolha alheia.

Ah, mas parto normal é muuuuito melhor.
Ah, mas cesárea é muuuito mais rápido.
Ah, mas parto normal o nenê nasce na hora que a natureza manda, a natureza é sábia.
Ah, mas eu fiquei super bem depois de fazer a cesárea, nem senti dor.

Não fiz nenhum preparo para o parto normal. Não fiz exercício específico algum, nem massagem perineal (tentei fazer esses dias e achei dolorida, desisti, e se senti dor com uma massagenzinha, imagina com um bebê saindo por ali). Aí me falaram da tal da episiotomia e poxa... se for pra levar pontos em algum lugar, sinceramente, prefiro que seja mais pra cima e não num lugar que vai incomodar demais (*nota mental: conversar com a médica sobre isso amanhã).

Agora me pergunte o que eu quero.
Eu quero que o Joaquim nasça bem, saudável e pronto.
Não sou militante do parto normal, nem do parto cesárea.

Pretendo esperar o parto normal até dia 15 e se ele não nascer até lá, marco cesárea. E se for para a maternidade esperando que ele nasça de parto normal e eu não estiver mais aguentando, vou pra cesárea no mesmo dia, SIM!

Eu incluiria o tipo de parto naquela lista de coisas que não se deve discutir (futebol, religião, política - e vegetarianismo). Todas são escolhas que devem ser respeitadas, independente de qual seja a sua, e não se deve tentar convencer que a sua escolha é a certa, se a pessoa que vai escolher pensa diferente de você.

Penso assim.
Talvez no dia que as pessoas também pensarem assim, haverá mais respeito no mundo!
Mas não vou tentar te convencer disso, porque respeito sua opinião.

26 de janeiro de 2013

Lembrancinha de maternidade

Resolvi fotografar as lembrancinhas de maternidade do Joaquim!
Não resisti, não consigo fazer surpresa.
Bem que eu queria, mas não fui forte! 

Mini mamadeiras recheadas com confeitos

Não ficou uma graça? 
Depois fotografo com a etiqueta, que só vou colar depois que ele nascer pois falta colocar a data.

Ai, quanto mimo! =)


24 de janeiro de 2013

Parto normal, mesmo?

Hoje me bateu um medinho...
Não sei mais se quero parto normal.
E agora? Falta tão pouco...
Que eu faço?
Ó, dúvida cruel!

23 de janeiro de 2013

Quadrinho de porta de maternidade

Gostei tanto desse quadrinho de porta de maternidade
que estou pensando em fazer por encomenda! Quer?

(Feito por mim para o meu Joaquim!)

Ai, ai, aiai, tá chegando a hora!

Gente, gente!! Amanhã (24/jan) completo 37 semanas de gestação!
Sabe o que isso significa? Que o Joaquim não é mais prematuro! =D

Por mim ele pode ficar aqui dentro até 40 semanas, mas eu chuto que ele nasce com 39. Ou seja, daqui 2 semanas, 3 no máximo, minha vida vai mudar mais do que já mudou!

Acho que ainda não caiu a ficha que jajá vou ter um bebê pra cuidar...
Meo Deos!!

Mas não estou ansiosa... A família está mais ansiosa que eu, pelo que parece! Sempre dizem que o último mês demora mais pra passar, mas acho que tá passando tão rápido! Talvez porque esteja fazendo várias coisas, sempre arrumo alguma coisa pra fazer, e quando percebo lá se foi mais
um dia.

Semana passada fiz a última ultrassonografia, o Joaquim está grandinho, mas dentro das medidas esperadas, com 36 semanas estava com 2,843 kg e 49 cm mais ou menos. Considerando que o peso dele aumentou 33g por dia nas últimas 4 semanas, acredito que ele nasça com uns 3,5kg e uns 52 cm. Veremos!!

Minha médica acha que rola parto normal! Eba! Resta saber se eu vou aguentar. Mas sou forte! Acho que consigo!
Se precisar faço cesárea, mas quero tentar parto normal mesmo.

Esses dias fui na 25 de março comprar mais coisas para a lembrancinha de maternidade (não vou postar ainda porque quero que seja surpresa pra quem vai ganhar, apesar de não ser nenhuma grande novidade =P) e comprei as coisas pra fazer o quadrinho da porta de maternidade. O quadrinho, assim que estiver pronto, posto a foto. Simples, mas fofo!

Outro dia me perguntaram no twitter o que eu acho de, além de parir, ter que preparar todas essas coisas. Ah, gente, eu to ADORANDO fazer essas coisas, sabe? Eu gosto de colocar a mão na massa! Tão legal preparar tudo com as próprias mãos! Eu até tinha pensado em mandar fazer, mas custa caro e eu preciso economizar, e ainda fica como eu quero. Ontem pintei o quadrinho de mdf e as letrinhas, cortei o papel que vai ficar de fundo, agora falta montar mesmo, pretendo fazer isso hoje à tarde.

E outra coisa, não acho que dar lembrancinha seja uma obrigação. Para mim é uma forma de agradecimento à visita, uma lembrança mesmo, que eu não pretendo dar pra todo mundo, até pela quantidade que fiz, mas pra família e amigos que aparecerem na maternidade, e para os médicos e enfermeiros que cuidarem de mim nos dias que estiver lá.

Agora é só esperar. O carrinho já está montado e o próximo passo será montar o berço, não passa desse fim de semana!
Falta muito pouco!