27 de janeiro de 2013

E o parto, hein?

37 semanas de gestação, indo para 38... Tá na hora de decidir como vai ser o parto, né? Mas eu sou libriana, estou pra conhecer uma pessoa mais indecisa que eu.

Conheço pessoas que são a favor de parto normal, outras que são militantes do parto normal (sim, há diferença), outras que falam que não trocariam uma cesárea por um parto normal nem a pau, outras que queriam parto normal e acabaram fazendo cesárea porque não aguentaram horas e horas de contração e outras que fizeram cesárea por emergência.

E todo mundo tenta convencer que o que elas têm como convicção é o melhor pra você. Quem é a favor de parto normal fala que tem que ser normal, e quem é a favor de cesárea fala que tem que ser cesárea. E quem é a favor de uma coisa não gosta se você diz que vai fazer a outra.

As pessoas só esquecem que quem decide isso é quem vai parir. E deviam respeitar a escolha alheia.

Ah, mas parto normal é muuuuito melhor.
Ah, mas cesárea é muuuito mais rápido.
Ah, mas parto normal o nenê nasce na hora que a natureza manda, a natureza é sábia.
Ah, mas eu fiquei super bem depois de fazer a cesárea, nem senti dor.

Não fiz nenhum preparo para o parto normal. Não fiz exercício específico algum, nem massagem perineal (tentei fazer esses dias e achei dolorida, desisti, e se senti dor com uma massagenzinha, imagina com um bebê saindo por ali). Aí me falaram da tal da episiotomia e poxa... se for pra levar pontos em algum lugar, sinceramente, prefiro que seja mais pra cima e não num lugar que vai incomodar demais (*nota mental: conversar com a médica sobre isso amanhã).

Agora me pergunte o que eu quero.
Eu quero que o Joaquim nasça bem, saudável e pronto.
Não sou militante do parto normal, nem do parto cesárea.

Pretendo esperar o parto normal até dia 15 e se ele não nascer até lá, marco cesárea. E se for para a maternidade esperando que ele nasça de parto normal e eu não estiver mais aguentando, vou pra cesárea no mesmo dia, SIM!

Eu incluiria o tipo de parto naquela lista de coisas que não se deve discutir (futebol, religião, política - e vegetarianismo). Todas são escolhas que devem ser respeitadas, independente de qual seja a sua, e não se deve tentar convencer que a sua escolha é a certa, se a pessoa que vai escolher pensa diferente de você.

Penso assim.
Talvez no dia que as pessoas também pensarem assim, haverá mais respeito no mundo!
Mas não vou tentar te convencer disso, porque respeito sua opinião.

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